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CONTO ERÓTICO

Minha primeira meinha - Mas, sou h?tero rapaziada.

Minha primeira meinha - Mas, sou hétero rapaziada.

Comi a primeira bucetinha aos 16 anos de idade, quando tive uma namoradinha de escola, e minha mãe descobriu um ano depois. No início ela reclamou bastante porque pensou mais nas consequências e se preocupou com a possibilidade de eu ser pai cedo demais, só que meu relacionamento foi durando e a coroa acabou optando por conversar com a gente e estabelecer limites: falou sobre o uso de preservativos, anticoncepcional, fez visitas com a minha mina ao ginecologista periodicamente, e por aí vai. Assim, eu completei 17 anos e tinha a liberdade de trepar sem problemas no meu quarto em casa, com o consentimento dos nossos pais e zero segredos entre as famílias minha e da minha namorada.

Aos 18 eu já tinha o corpo em desenvolvimento, a barriga chapadinha, mas sem tanquinho ainda, apenas a descidinha famosa que as minas adoravam manjar na minha cintura. Tava ficando braçudinho, o peitoral inchado e marcado nas camisetas sem manga, cabelinho na régua, pele negra, sorriso de cafajeste e calçando 44, apesar de ter apenas 1.75m naquela época. Crescer tava me dando o gostinho da liberdade, comecei a ficar putão demais depois que passei a foder e achei melhor terminar meu namoro pra não fazer a mina sofrer. Paralelo a isso, lembro que jogava futebol e treinava com os moleques da minha rua no muay thai algumas vezes por semana e entre eles tinha o Henry e o Pedro Ivo.

- Vai, Eric, arrebenta! Aplica! – foi o Henry que gritou na beira do tatame.

- Henry, seu viado, tu tá torcendo pra quem!? – embolado comigo no chão, o Pedro Ivo apelou e tentou forçar a sola do pé na minha cara, mas eu desviei o rosto. – Aff, Eric, aí não vale, porra!

- Tá de sacanagem, Pedro Ivo?! Tu que mete o pezão na minha fuça e meu aperto que não vale? Num fode, rapá, hahahahaha! Quero ver sair, cadê?!

- Grrrr! – preso na minha chave de perna, o magrelo tentou outra vez pisar no meu rosto, porém continuei desviando e isso o deixou maluco. – VAI SE FODER, MANO! ME SOLTA, ERIC!

- PEDE ARREGO, CUZÃO! BAHAHAHAHAHA!

- VAI, ERIC! – Henry continuou botando gás no nosso entrave físico. – AMASSA!

- CARALHO, HENRY, VAI SE FODER! – invocado, o Pedro Ivo se debateu entre as minhas pernas, não resistiu e bateu três vezes no chão. – Chega, eu quero arrego! Me solta logo, Eric!

- Aí sim, porra! Hahahahahah! Meu frango.

Assim que eu soltei meu amigo magrinho, ele nem ficou de pé e pulou com tudo pra cima do nosso outro colega que estava na beira do tatame. Acelerado e raivoso, o Pedro Ivo caiu por cima do Henry, eles rolaram no chão do ginásio e começaram a se pegar na maior rivalidade. Melhor dizendo, o Pedro Ivo dominou o Henry com a maior facilidade, colocou o moleque de bruços e deitou por cima dele.

- Quem é que manda agora, ein, frutinha?!

- Ainn, Pedro Ivo, paran... Você é magrelo, mas pesa, tá?

- “Ainn, Pedro Ivo, paran...”. – debochou. – Mas é um viadinho indefeso mesmo, né não? Fala tu, Eric?

- Para de zoar o cara, irmão. Deixa o Henry, tu tá ligado que ele não manja de luta que nem a gente. – pedi. – Vai acabar machucando de verdade.

- Ah, pronto! Mereço. Agora o maridão vai defender a esposinha, é? Vão tomar no cu vocês dois, seus cuzão!

- Pedro Ivo... – fechei a mão, pisei firme no chão e olhei pra ele com cara de puto.

- Qual foi, otário? – ele cruzou os braços, andou até onde eu estava e parou na minha frente. – Vai fazer o quê, seu merdinha!? Tá pensando que é quem?!

Ainda deitado no tatame, o Henry olhou pra gente, fez cara de assustado e engoliu a seco a tensão explosiva entre nós. Um movimento em falso e a pancadaria ia estourar intensa ali, acho que por isso ele ficou tão perplexo quando viu eu e o Pedro Ivo cara a cara um com o outro. A fervura cresceu, o tempo parou, e aí...

- BAHAHAHAHAHAHA! Até parece. – não segurei o riso.

- AUHAUHAUHAU! Otário! Ri mesmo, puto! – Pedro Ivo também não.

- EHEHEUEEHEH! Vocês são foda, cara. Por um segundo eu achei que ia rolar fight mesmo. – o Henry suspirou.

Foi aí que o magrelo olhou pro nosso colega na beira do tatame e pulou novamente pra cima dele, tornando a deitá-lo de bruços e a dominá-lo com o corpo colado. Ainda aplicou um mata-leão de leve, firmando os pés no chão pra se engatar com gosto no físico do Henry.

- Tá rindo de quê, viado? Tá pensando que eu acabei contigo, tá? Viaja não, pô. – grunhiu na orelha do novinho.

- Aff, Pedro Ivo... Você gosta de ficar em cima de mim, né? Nunca vi isso.

- Claro, porra! Tu ainda não se ligou que é meu viadinho? Minha mulinha? Hehehehehehe! – aí usou as mãos na blusa do mais novo pra fingir que eram rédeas. – Se tu é viado, tu tem que me obedecer, Henry, não adianta fugir. Tu não é viado?

- Quem falou?

- Ué, tô montado na tua bunda e tu não faz nada, caralho. Ó só? – exaltado, Pedro Ivo suspendeu um pouco o corpo suado e dessa vez fez questão de encaixar o volume da pica no morro da bunda do nosso amigo, me deixando muito sem graça pela cena. – E agora, vai sair não?

- Hahahahahaha! Você bota o pau na minha bunda e acha que só eu que sou o viado, é sério isso? Tenho que rir da sua cara, moleque, na moral. – Henry não deixou barato e caiu na risada, tirando o magrinho do sério.

- Aff, vai tomar no teu cu! Tá vendo porque não dá pra brincar com viado? Não fode, rapá. – aí sim o irritadinho saiu de cima, andou na direção da saída e deu o dedo do meio pra gente antes de sair. – Vejo vocês no futebol mais tarde, otários!

- Até. – falei e caminhei até onde o Henry estava deitado no chão.

- Valeu, Pedro Ivo. – o novinho também se despediu de longe e acenou.

Parei diante dele, estiquei a mão, ele segurou, se apoiou em mim e se pôs de pé, usando a outra mão pra limpar a poeira do próprio short. Entre os risos, o ruivo me olhou, não escondeu a graça e foi como se soubesse que eu estava prestes a dizer algo.

- Henry... Olha só, cara, eu sei que essa parada não é da minha conta, mas... – nem soube como começar o papo, mas mesmo assim fomos andando em direção ao vestiário. – Será que eu posso te fazer uma pergunta? Com todo respeito, como amigo mesmo.

- Hmmm, pera. Já sei. Você também vai perguntar se eu sou viado só porque eu deixo o Pedro Ivo fazer essas brincadeiras comigo, acertei?

- Nah, eu seria muito previsível se mandasse uma dessa. Hahahahaha! Te conheço, pô, não preciso disso. – eu estava sem camisa, então tirei o short de treino e fiquei só de cueca na frente dele. – Minha dúvida é outra.

- O que você quer perguntar, Eric? – o moleque me viu ficando só de boxer e virou o rosto rápido, como se não quisesse ser visto.

- Tu não acha que tá na hora de dar um basta nessas putarias do Pedro Ivo? – fui sincero. – Esse maluco não para de te perturbar e dá pra ver na tua cara que tu não aguenta mais. Por que não manda a real logo?

- Eric... – ele pensou um pouco, ficou vermelho e não me respondeu.

Algumas respostas vêm no silêncio, nem todas precisam ser verbalizadas. Não precisamos conversar depois disso e o mais importante é que fiquei com essa resposta do Henry na cabeça. A resposta quieta e que também é chave pra entender o porquê de muitas coisas que acontecem na história que eu tô contando agora. Se você gosta de detalhes cruciais, guarde essa informação na mente: o Henry não precisou me dizer que gostava do Pedro Ivo e que amava suas brincadeiras indecentes, por mais ridículas que fossem. E contar da nossa relação na adolescência é falar necessariamente sobre como as zoações bobas do Pedro Ivo com o ruivo mudaram nossos laços pra sempre.

Antes de falar das zoações do meu colega, preciso primeiro descrevê-lo. O Pedro Ivo é um dos meus amigos mais antigos e a gente se conhece e se fala até hoje. Naquela época de adolescência ele morava algumas casas depois da minha, era magrinho daqueles definidos, a pele retinta e mais preta que a minha, no mesmo estilo de cabelinho curto e cortado disfarçado. O corpo do Pedro Ivo era mais magro e pontudo nas extremidades, como se ele fosse ossudo: as clavículas, os ombros, a cintura, seus pés e até as mãos eram bem destacados no físico. Além disso, ele era um pouco mais alto que eu e muito mais abusado, marrentinho e foguento. Por exemplo, nas vezes em que conversávamos sobre as minas que pegávamos, ele sempre dizia que já tinha comido várias, mas eu conhecia a maioria delas e sabia que o moleque era muito caozeiro, adorava inventar mentiras.

- Ah, para de caô, Pedro Ivo. Aposto que tu só deve ter botado pra mamar e olhe lá, até parece que comeu. – zoei uma certa vez.

- Tá me gastando, filho da puta!? Aquela dali eu zoneei, porra! Meti pica até não aguentar mais, deixei as perna dela bamba, pô! – ele insistiu e, irritado como sempre, segurou no volume da pica no short como se quisesse confirmar o que disse.

Vi o exato momento em que, acuado no meio de nós, o Henry percebeu a pegada que o Pedro Ivo deu no pau, ficou com o rosto vermelho e não soube pra onde olhar, porém eu não falei nada a respeito. Como disse, algumas coisas não precisavam ser ditas. Foi nessa mesma noite, sozinhos e tomando Ice no chão do meu quarto, que o magrelo sentou na minha cama, esperou o Henry virar de costas e o puxou pra cair em seu colo, com a bunda sentada exatamente no malote.

- Vem cá, viado, senta aqui pro teu marido. Hehehehehehe!

- Porra, Pedro Ivo! Começou com essa mania, é?

- Para que eu sei que tu gosta, putinho! Já não dei o papo que tem que agradar teu macho, ô sua puta? – Pedro Ivo deu dois tapinhas no rosto gordo do ruivo e o mordeu no ombro. – Fffff, isso, assim. Fica comportadinha no meu colo, senão não te dou teu prêmio. Tá vendo, Eric? Viado é assim, nós tem que adestrar igual cachorra mesmo. Heheheeheeh, sssss!

O filho da puta ainda mexeu com o quadril pros lados, mesmo sentado na minha cama, dando uma rebolada que fez o Henry gemer e revirar os olhos. Só eu vi essa cena porque estava de frente pra eles, ou seja, eu e o novinho trocamos olhares e novamente eu percebi do que o safado era feito. Tava na cara que ele adorava as zoações, por mais que às vezes tivesse que reagir e fingir que não, porque era assim que mantinha Pedro Ivo o zoando sempre. A gente se olhou, ele lambeu os beiços, riu pra mim e, de uma hora pra outra, fechou a cara e bateu nas mãos do magrelo.

- Sai de mim, seu viado do caralho! Depois diz que eu que sou gay, né? Fica aí se roçando em mim, a lá. – apontou pro meio das pernas do Pedro Ivo, viu o volume da rola marcando e segurou o riso cínico. – Tá até de pau duro que eu senti, nem esconde, arrombado! Behehehehehe!

- Ih, duvido, irmão! Tá doido!? Isso aqui é porque eu sou pirocudo mesmo, porra, viaja não. – o moleque abusado segurou o malote com a mão, deu uma pegada pesada e ficou rindo.

- Pirocudo!? Ah, mas essa eu duvido! Você tem 18 anos de idade, garoto, tá de sacanagem?! – Henry provocou.

- 18 de idade e 19 de pica, viado, tu não faz ideia da marreta cabeçuda! HAHAHAHAAHA!

- AH, TÁ! ATÉ PARECE, PEDRO IVO! Tá ouvindo isso, Eric!? Vamo gargalhar desse trouxa, HAHAHAUAHA!

- Ri mesmo, pô! Tu só vai acreditar no dia que eu botar a chapuleta da minha pica na tua goela e jogar meu leite lá na tua garganta, seu cheira rola do caralho! Tu vai ver só se não vou fazer isso. – o cretino falou e não parava de pegar na bagagem da rola marcada no short fino, toda hora amassando, mexendo, apertando e tudo mais.

- Vai se foder, cuzão! Me respeita, tá pensando que eu sou tuas amiguinha piranha, é!? Tomar nesse teu cu, porra! – foi a primeira vez que vi o Henry reagindo agressivamente e tentando dar socos no braço do magrinho, mas mesmo assim eu consegui perceber que era tudo encenação da parte dele, porque o que o safado queria mesmo era que tudo que o Pedro Ivo disse acontecesse.

Eu aprendi a ficar mais quieto diante das interações dos dois depois que entendi qual era a deles. Na minha opinião, virou questão de tempo ou de oportunidade até o Pedro Ivo de fato comer o Henry ou pelo menos botá-lo pra mamar. Aliás, não sei nem como isso ainda não havia acontecido, pra ser sincero. Ou será que aconteceu e eu que não soube de nada? Já pensou? Não sei dizer... O que sei dizer é que, à medida que estávamos os três juntos, as zoações ficavam cada vez menos com cara de brincadeiras entre amigos, chegando em níveis em que eu até me sentia um voyeur diante de tanta sacanagem mútua.

Antes de prosseguir, preciso falar do Henry. O Henry era bem diferente de nós, acho que a única coisa que ele tinha em comum era a faixa etária, já que nem na mesma rua morávamos. Seu corpo era o mais gordo e rechonchudo entre nós. Seus pelos e cabelo eram ruivos alaranjados, os olhos claros, várias sardas no rosto de bobinho, aparelho nos dentes, bigodinho e barbichinha curtos, óculos e carinha de nerdão, apesar de jogar futebol com a gente e de assistir aos nossos treinos de muay thai. Não rotulando, é claro. A grande diferença entre nós três era também outro dos motores dessa história: o fato de eu poder fazer sexo na minha própria casa e eles dois não.

Porque a realidade é que, tendo oportunidade, cedo ou tarde o adolescente experimenta o sexo. Não tô falando do sexo com adultos, mas sim da descoberta sexual que acontece na adolescência, tipo nas noites de festinha do pijama, nos papinhos de vestiário masculino e nas trocas de zoações típicas da juventude. Quem nunca ouviu falar das rodas de meinha pra ver quem goza mais? Quem cresceu sem nunca medir ou comparar o pau com os amigos? Nem precisava ser na presença deles, bastava existir a conversinha de “ah, o meu é maior” ou então o “porra, é porque tu ainda não viu o meu”. Levando tudo isso em conta, o fato de eu poder fazer sexo na minha própria casa e eles dois não, acabou tendo total peso no desenrolar da nossa amizade, pois vira e mexe a gente se reunia no meu quarto pra beber Ice e era aí que as brincadeiras entre eles ficavam muito mais intensas.

- Argh, agora eu vou deitar aqui, como? – Pedro Ivo ajeitou a rola dentro do short fino, botou de lado, preparou o corpo e deitou por cima do Henry no chão do meu quarto, o ruivo de bruços. – Posso, viado, ou tu vai me expulsar?

- Se eu disser que não você vai desistir de roçar esse pau em mim?

- Ainda bem que tu já tá ligado que não, behhehehehe! – ainda mexeu o quadril pra ficar com a pica encaixada certinha no rego do nosso colega.

- Caralho, tu passa do limite, né, moleque? – gastei o magrelo. – Vai arranjar uma mina pra comer, porra.

- Ih, qual foi, paizão?! Tu acha que esse viado não se amarra em sentir minha pica, não? Isso daqui é viado, mermão, é assim que nós trata. Hehehehehehe!

Sem dizer nada, o gordinho me olhou e apenas riu, muito confortável e à vontade com a situação. Enfim, continuei na minha, a gente prosseguiu jogando videogame e eles continuaram naquela posição, um nem aí pro outro, muito embora o Pedro Ivo a todo momento parasse pra ajeitar o cacete nos cornos do Henry. Quando o magrinho levantou pela primeira vez pra ir ao banheiro, não teve como esconder a protuberância do chicote estalando no meio das pernas, aí foi mijar e nos deixou a sós por alguns minutos. A primeira coisa que o ruivo fez quando ficamos sozinhos foi me olhar e rir, ciente de que eu realmente era voyeur de tudo aquilo.

- Mano, na moral... – comecei, mas ele me interrompeu.

- Que foi?

- Sério, Henry? Eu te entendo, mas porra...

- Entende o quê, Eric?

- Cara... Tu vai se fazer de fingido, sério?

- Como assim?! – ele arregalou os olhos. – Não tô ligado no que você tá dizendo, sério mesmo, Eric. Me explica, fala.

- Ah, é? Então tá bom. – fiquei quieto. – Vou fingir que não tô vendo.

- Não tá vendo o quê?

- Nada, Henry. Nada não. – calei a boca.

O Pedro Ivo voltou do banheiro, ajeitou mais uma vez a rola no short, se preparou pra deitar em seu lugar de sempre, que era por cima do lombo do gordinho, mas foi nesse momento que o ruivo mudou de posição, ficou sentado e isso acabou com os planos que o magrelo tinha que ficar sarrando na portinha do cu dele. Eu quis rir da situação, confesso, mas a cara fechada do Henry me impediu de dar risadas, e o pior é que fiquei confuso e não entendi nada de nada. Será que foi o meu comentário que fez isso? Porque na minha mente já tava explícito que o novinho era viado mesmo e que estava curtindo as sacanagens com o Pedro Ivo, então por que recusou e se fez de difícil ali no meu quarto?

- Ih a lá! Vai me deixar na mão, viado?

- Tá pensando que eu sou tua putinha, é?

- E não é, Henry? Se não é minha puta é o que minha? Amiga? Amiga de cu é rola, porra, tá dizendo não pra mim!

- Tô. Sossega. Respeita o quarto do Eric. – e olhou pra mim com os olhos claros.

Meio puto, o Pedro Ivo me olhou, não entendeu o que tinha rolado enquanto foi no banheiro, mas eu também dei a mínima e foquei minha atenção no videogame, olhando pra tela da TV e vendo o jogo rolar.

- Ah, é? Então tá bom, foda-se. – eis que o magrinho foi no console, desligou no botão, cruzou os braços e encarou a gente.

- SURTOU, DOENTE!?

- QUAL FOI, ARROMBADO?!

- Já que eu não vou sarrar no meu viado, o jeito é tu botar um pornozão aí pra gente ver, Eric. Não vou ficar galudão à toa, não, bora. Liga essa porra aí e mete uma putaria, vai logo.

- Tá de sacanagem, Pedro Ivo?! Tu é um filho da puta, sabia?

- Pois é, cretino! Mó esforço pra passar de fase e você desliga o bagulho.

- Foda-se, foda-se, foda-se muito. – descontente, o próprio marrento começou a mexer nas minhas gavetas e encontrou um DVD de sexo com rabudas. – Ah, é isso mesmo que eu quero!

Ignorou a gente, trancou a porta do quarto, coloco o disco no aparelho, abaixou o volume da TV e sentou animado no chão entre nós, esfregando as mãos como se fosse comer a qualquer momento. Demorei alguns minutos até acreditar que aquilo realmente estava acontecendo, quando dei por mim já tava rolando mais de cinco minutos de cena com uma loira cavaluda quicando muito com a xota num caralho GG.

- Vai dizer que eu não acertei quando botei esse pornô? Ó pra isso, irmão!

- Caralho, mó rabão... – tive que admitir.

- Tu ainda não tinha visto essa, não, paizão?

- Pior que não.

- Aí, tá vendo? Bagulho é doido, heheheheheh!

- Mó rabuda do caralho mesmo. – até o Henry falou.

- Não é, viado? – Pedro Ivo reagiu minimamente ao comentário.

Pensei que o fogo entre eles fosse explodir por causa do filme pornô, mas até que não, cada um ficou na sua e os ânimos se acalmaram. Duramos uns dez minutos de cena, a loira rabuda passou a dar o cu em vez da xereca e aí o Pedro Ivo foi o primeiro a se soltar mais do que deveria.

- Qual vai ser, vocês vão ficar muito sem graça se eu botar a pica pra fora e bater um punhetão aqui? – apertou o malote e me olhou, pedindo minha permissão de dono do quarto.

- Porra, eu também tô ficando galudo com essa parada, ein? – amassei minha rola no short

- E tu, Henry? Vai correr ou vai gamar? Hahahahahaha!

- Vou ficar com vergonha, mas-

- Ah, vai tomar no cu! Logo tu vai ficar com vergonha? Toma várias sarradas minhas e não fica tímido, agora quer meter essa? Se foder, viado do caralho! Por isso que eu falo que essa geração leite com pera não tá com nada, tem mais é que se ferrar mesmo. Antigamente não era assim.

- Ah, pronto! Falou o mais velho de todos, hehhehehe! – o ruivo provocou.

- Papo reto, otário! Pelas histórias que eu escuto, antigamente não tinha tanta frescura pra dar uma aliviada com os parceiros.

- Aliviada com os parceiros, Pedro Ivo? Que porra é essa, agora tu é viado assumido, é? – foi minha vez de zoar.

- Que mané viado assumido, filho da puta! Será que vocês nunca ouviram falar de meinha? Punhetão em grupo? Papo reto!?

Silêncio no quarto. Revoltado, o moleque marrento respirou fundo, destrancou a porta, saiu apressado e não pareceu que ia voltar. Eu e Henry nos olhamos, não entendemos nada do que ocorreu, mas logo o Pedro Ivo voltou, tornou a trancar a porta e dessa vez trouxe uma pera pra dentro do meu quarto.

- Que merda é essa, moleque? – fiquei curioso.

- Isso aqui? – ele mostrou a pera e sorriu cínico. – Isso daqui, meu parceiro, é a prova de que essa geração, como o próprio nome diz, é a mais leite com pera que existe.

- Como assim, Pedro Ivo?

- Como assim? – repetiu. – Assim, ó.

Destemido, o filho da puta fez duas coisas: primeiro, Pedro Ivo colocou a pera na nossa frente e bem no meio entre nós três; depois, o desgraçado simplesmente abaixou o short e exibiu a piroca longa, de espessura média, preta e da cabeça meio rosada. Gargalhando, o pilantra ainda mexeu a cintura pros lados e deixou a cobra rebater nas pernas, nem aí pra mais nada e super à vontade no meu quarto.

- Mano, tu fumou, é!? Que porra que tu tá fazendo?

- Puta que pariu, Pedro Ivo! – até o Henry reagiu, apesar de não tirar os olhos da chibata do magrelo, tampouco da pentelhada.

- Eu procurei biscoito, mas não achei. – ele finalmente começou a explicar. – Antigamente era com biscoito, hoje em dia dá pra fazer com essa pera. A parada é a seguinte: o último a gozar tem que comer.

- Só isso? Nada de mais.

- Ah, esqueci de falar o principal: todo mundo tem que gozar na pera, e aí sim o último come. Qual vai ser?

Eu gelei na mesma hora e o não veio rápido na boca.

- Tu só pode tá despirocado das ideias mesmo, mano, né possível.

- Ah, para de caô, porra! Tá com medo de uma zoação dessas, Eric?

- Zoação, seu otário!? Vem cá, se tu for o último a gozar, tu por acaso vai comer a pera toda esporrada do meu leite!?

- Mas é aí que tá, paizão, eu não vou ser o último a gozar. A competição é pra quem confia no próprio taco, pô, só quem se garante. E aí, vão arregar e provar que essa geração é leite com pera? – segurou outra vez a fruta e ficou rindo da ironia do leite. – Behehehehehe, agora eu quero ver quem é homem e quem é rato, Henry.

- Duvido, Pedro Ivo! É lógico que eu topo, nunca perderia uma oportunidade de te ver engolindo meu leite, cuzão! Hahahahahaha! – o gordo não deixou barato, abaixou o short e mostrou a rola curta, branca, lisa e grossa

- Caralho, isso só pode ser piada, fala sério. – reclamei na mesma hora.

- Bora, paizão! Para de frescura que só falta tu. Até o viado do Henry topou a brincadeira, porque geral tá ligado que ele é doido pra comer meu mingau, né não, meu viado? Hahahahahaha! – fez a pergunta e fingiu que ia esbarrar com a pica meia bomba no ruivo.

- Até parece! Se prepara, porque hoje você vai sair daqui de barriga cheia. – o novinho avisou e começou a se masturbar na nossa frente, sem medo ou receio. – Sssssss!

- Vamo vê então, otário! Ffffff! – Pedro Ivo fez a mesma coisa, agarrou a jeba com a mão e acelerou na punheta babada. – Ooorrrsss! Cadê, Eric, tu vai ficar aí parado mesmo?! Vai ser o último e vai ter que comer nossa porra, seu viadinho do caralho, é isso que tu quer, né? Hahahahahaha, mmmmsss!

- Puta que pariu, seu bando de viado... Não acredito que tô topando isso. – apertei meu malote no short, já tava com tesão por causa do pornô mesmo, então abaixei a roupa e botei o documento pra fora também. – Já que é assim... Boa sorte pra quem for tomar meu leite, hehehehehe!

Segurei a calabresa, agarrei o freio e comecei a lascar um punhetão bem batido na minha pica gorda. Acho que era um pouco menos longa do que a do Pedro Ivo, porém mais grossa, então não me senti muito pra trás, caguei pras impressões e só pensei que tinha que gozar o mais rápido possível, até porque não tinha a menor intenção de provar sêmen de outro cara, principalmente dos meus amigos.

- Sssssss, aaaarrssss! Pior que eu tô uns dias sem tocar uma, vou gozar pra caralho, hehehehee! – o magrelo avisou.

- Duvido, moleque! Deve ter nem pentelho, seu merdinha. Mmmmsss! – Henry implicou e também acelerou nas mãozadas. – Hmmmmmfff, delícia!

- Tá me gastando, cuzão?! Isso aqui é o quê então? – puto, o marrento passou a mão na pentelhada cheia, segurou o sacão e aumentou a velocidade da masturbação, ficando na ponta dos pés e fazendo aquele barulho de pele estalando. – OOORRSSS, FFFF!

- Uurrsssss, aarrffff! Tesão do caralho, ein? – tive que dizer, acho que por estarmos ali na maior adrenalina de fazer algo escondido.

- Falei que a competição era boa, cria. Sssssss!

- Tô vendo, hehehehe! OOORRFF! – comecei a suar, cresci na largura da vara e o babão também foi saindo e me ajudando a deslizar um pouco mais.

Ficamos uns três ou quatro minutos nessa fritação de caralho, cada um no seu, os três de frente um pro outro e formando um triângulo de punheta, com as cabeças quase se colando. Do meu ponto de visão e olhando pra baixo, só dava pra ver nossos paus e nossos pés alinhados, todos em formatos e moldes diferentes. Com o auge do tesão, o avanço da masturbação e o aumento da ereção, chegamos no ponto de bala e foi como se as três rolas tivessem mudado de cara quando isso aconteceu. A do Pedro Ivo, por exemplo, ficou mais torta do que já era, com a chapoca muito inchada e saindo do rosa pro roxo, pra não falar da extensão maior do que antes. A minha não ficou pra trás, bojuda, bombadona e meus pentelhos aparados. Henry também não cedeu e envergou o pau branco, circuncidado e grossinho, apressado pra não ser o último.

- UUUURRFFFF, CARALHO! Sssss! Tô batendo tão rápido que a piroca até secou, ó? – Pedro Ivo apontou o caralho na direção do gordinho, sacudiu e pediu ajuda. – Dá uma cuspida aqui pra mim, vai, meu viado?

- Tá falando sério?

- É só uma cuspida, pô, tem nada de mais.

- Hmmm, ok. – abaixou, preparou a saliva e lançou o cuspe certeiro na cabeça da caceta do magrinho, que logo voltou a se masturbar apressado. – Vê se tá bom.

- AAARRSSS, PUTA MERDA! Aí sim, garotão, quentinho! Mmmssss!

Ver essa intimidade me deixou muito ereto, não posso mentir. Meu caralho parece que dobrou de tamanho, um tesão descomunal tomou conta de mim e, sem eu precisar pedir, o Henry se abaixou na minha frente e fez a mesma coisa que havia feito com o marrento, cuspindo no meio da minha punheta. A quentura foi inegável, o deslizar mais ainda, meus mamilos endureceram na hora e eu cheguei a contorcer os dedos dos pés de tanto prazer. Suei frio, revirei os olhos, fiquei arrepiado e o gozo veio de lá de longe, muito guiado pela sensação lubrificante e calorosa fornecida pela saliva do ruivo.

- OOOORRSSSS! Vou leitar, maluco! SSSSS, PUTA MERDA!

- Caralho, mané, vai gozar por causa da baba do viado, é!? Hahahahaha!

- OOORRFFFF, É AGORA! SSSSS!

- Na pera, na pera, filho da puta! – Pedro Ivo mandou.

Mirei na fruta na minha frente, segurei o máximo que pude até que TEI! Comecei a lascar e vazar muito jatos de mingau quente, fresco e concentrado, tudo diretamente das minhas bolas, que se agitaram no saco conforme ejaculei.

- HMMMMSSSS, CARALHO! Ffffffff! – mais de sete disparos de sêmen cobriram a pera como se fosse um creme de leite condensado.

Ou eu deveria dizer leite condensaco? Péssima, né? Enfim, fiquei mortão depois da gozada, caí pra trás na minha cama e, suadaço, fiquei olhando pra fruta na minha frente e analisando o que tinha acabado de fazer, ainda sem acreditar que me livrei do fardo de ter que comer aquela porra e me alimentar da genética dos meus dois colegas. Foi assim que voltei a mim mesmo e reparei que o verdadeiro espetáculo havia começado só agora, com o duelo final entre o Pedro Ivo e o Henry, um batendo punheta de frente pro outro pra ver quem ia terminar primeiro e escapar da missão de comer leite do restante.

- SSSSSS, JÁ ERA, VIADO! VOU GOZAR TAMBÉM, HAHAHAHAHA!

- Caô!? – o novinho se desesperou nesse momento. – Mentira!?

- Agora, porra! Ó o leite que tu vai ter que tomar, ó? OOORRFFF! – mirou na pera, esperou dois segundos e disparou a gala cremosa, líquida, muito esbranquiçada e ao mesmo tempo transparente, totalizando mais de oito balas de sêmen escorrendo por cima da fruta. – AAARRFFFF, QUE DELÍCIA! HEHEHEEHEH! SSSSSS!

Foi a primeira vez que vi alguém gozando e gargalhando ao mesmo tempo, esse foi o Pedro Ivo orgulhoso e satisfeito pela ejaculação. E o sorriso no rosto, então? Largo, de uma orelha à outra. Por alguns minutos eu achei que a gente tava fazendo putaria com uma mina ao invés de ser o Henry, porque as caras e bocas de felicidade que o magrinho marrento fez eram as mais sinceras possíveis. Dava pra ver que ele tinha o maior prazer em gerar aquela sacanagem no meu quarto, principalmente no momento de pegar a pera gozada sem medo e levar ao rosto do ruivo.

- Bora, abre a boca. – mandou.

- Mano, você tá falando sério mesmo!? – o gordinho não acreditou.

- LÓGICO! HAHAAHHAUAH! Tu tá ligado na regra, Henry, não vai dar pra trás agora. Anda, abre logo o bocão que eu vou de aviãozinho contigo, hehehehehe! – e fez o avião como se realmente quisesse alimentar nosso amigo. – Tu não foi homem de topar o desafio? Agora tem que ser macho pra cumprir com a tua palavra, porra! Abre a boca, viado!

Sem saber como reagir, o Henry olhou pra mim pra ver qual seria a minha reação e esperou por uma fala. Pensei rápido, não consegui discordar do Pedro Ivo e conciliei todas aquelas circunstâncias no que preparei pra dizer.

- Bom, não sei se isso te deixa mais aliviado, cria, mas eu como abacaxi pra caralho, então pelo menos o meu leite eu tô ligado que é doce. Experimenta só? – posso ter parecido putão, mas garanto que minha intenção foi deixa-lo mais tranquilo sobre o que estava prestes a fazer, isso sem estragar as regras da meinha.

- Cara... – ele pensou antes de tomar sua decisão. – Vocês juram pela nossa amizade que nunca vai sair daqui?

- Prometo. – fui sincero.

- Eu também! – o marrento até botou a mão no peito pra jurar.

- Na boa, se alguém descobrir que eu fiz isso vou ficar mordido com vocês dois, tão ouvindo? Eu nunca fiz esse tipo de coisa na minha vida, vou fazer agora pela primeira vez porque perdi a brincadeira e aceito as regras, ouviram bem?

- Sim, sim. Se fosse com a gente, a gente também faria isso, né, Eric? – Pedro Ivo tentou jogar pra cima de mim e riu de deboche, porque sabia bem que nunca faríamos aquilo em nossas vidas. – Fala tu, irmão?

- Henry, come logo essa porra e para de enrolar. – dei a ordem e acho que algo dentro de mim precisava muito ver a cena do sem vergonha comendo meu leite. – Bora, enfia essa pera na boca.

- Tá falando sério mesmo, Eric?

- Eu tô rindo?

Ele viu minha cara fechada, respirou fundo, encarou a pera e adivinha só? Um mordidão na minha gala escorrendo, com direito a lambida nas gotas grossas que tavam pingando, uma mastigada na parte onde o Pedro Ivo tinha esfregado a cabeça da piroca quando gozou e até uma chupada de dedos melados de sêmen. O Henry falou, falou, falou pra caralho, mas ENCHEU O BOCÃO no meu leite e no leite do saco do magrelo abusado, e fez isso de um jeito tão satisfatório e guloso que eu tinha acabado de gozar e já fiquei galudo de novo. Papo reto, piroca subiu, entortou na frente deles e nenhum dos dois entendeu o que tava acontecendo comigo, só que nem precisaram entender, porque, com poucos minutos daquela cena, o meu parceiro começou a pular de gozação e não calou mais a boca.

- IAAAAAA, CARALHO! EU SABIA! SABIA QUE TU GOSTAVA DA FRUTA, HENRY! BAHAHAHAHAHAA!

- Vai tomar no cu, seu filho da puta! – o mais novo teve dificuldade pra falar de boca cheia e grudenta.

- Geração leite com pera da porra, não tô dizendo!? AUHAUHAUHA! Tu vai lembrar dessa cena pra sempre, viado, papo reto! Tá vendo isso, Eric!? Tá vendo isso, paizão!? – fora de si, ele veio pulando pro meu lado, ganchou no meu pescoço e ficamos juntos admirando o visual do nosso colega se deliciando com a sobremesa feita por nós.

O mais impressionante foi ver sua língua ficando branca conforme ele devorava a pera e também as pontes de gala que se formaram entre seus dentes, a língua e o céu da boca, bem como o cheiro forte de água sanitária que se acumulou no rosto e nos lábios brancos do gordinho. E o que dizer da gala sendo mastigada, virando papinha e fazendo espuma? Nada a declarar, só sei que meu caralho ficou em ponto de bala e, quando vi, eu já tava batendo era outra punheta no meio deles, muito envenenado pelo senso de putaria do meu amigo Pedro Ivo e, assim como ele, me sentindo nem aí pra mais nada.

- Qual foi, irmão, bora tocar outra e encher logo a cara desse gordo de gala, Eric?

- Oh, tão maluco? Só comi pela brincadeira, bando de filho da puta! Tem nada de gozar mais não, isso não tava na regra.

- É, mano, sossega o facho. – avisei.

- Vamo ter que arranjar outro jeito de dar leite pra esse viado, paizão. – Pedro Ivo sussurrou pra mim e, pela primeira vez, me deu uma amostra de como era realmente cretino, ardiloso e cafajeste nato na hora de pensar em suas peripécias e zoações.

Esse episódio foi apelid

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