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CONTO ERÓTICO

Me libertei

Me libertei

Decidi escrever para me libertar mais um pouco. Minha história começa com um casamento e um divórcio. Mas vamos por partes. Primeiramente, sempre tive um lado mais homossexual que heterossexual, desde criança isso foi proeminente, mas na adolescência, fase de descoberta sexual, que percebi o que gostava, ainda mais por sempre ter sido pequeno e magro, o que contribuiu para muita rejeição. Meu prazer nessa época era ficar sozinho para poder me vestir como uma menina, me maquiar, tirar fotos, entrar em chats para conversar com outras pessoas que gostassem de meninos com esse meu comportamento. No início da fase adulta, em certa fase, resolvi experimentar como seria estar com outro homem, o fiz por algumas vezes e senti um prazer enorme, que eu nem imaginava, contudo, minha fantasia de me travestir ainda era somente para mim. Depois de certo tempo, a fim de evitar preconceito e repressões, fui fraco e desisti, optei por uma vida infeliz. Fiz tudo conforme esperavam que um “homem” fizesse, namorei, casei e virei mais uma pessoa que não suporta a própria vida.
Obviamente, tudo isso encaminhou um colapso, que culminou com meu divórcio e afastamento de algumas pessoas. Voltei para minha cidade natal e fui morar sozinho pela primeira vez, e me vi livre de pessoas e familiares que poderiam me conter e continuar a me fazer infeliz, me encontrei em um estado de espírito que poderia buscar minha felicidade, e a primeira coisa que me veio a mente foi minha eterna fantasia. Resolvi que retomaria, e veria aonde chegaria.
Recomeçou da seguinte maneira, em uma sexta-feira, saí do trabalho e passei em um shopping. Comprei algumas lingeries, vestidos, saias, blusinhas e sapatos, gastei algum dinheiro mas era minha felicidade. Che-gando em casa, abri um vinho, coloquei uma música e fui cuidar de meu corpo. Me depilei toda, como gos-taria de ter feito há anos atrás, tomei um banho, passei um delicioso hidratante e me vesti. Eu havia prome-tido que só me olharia no espelho após montada, quando olhei, a sensação de excitação e alegria era imena, eu estava realizado de novo, havia me liberto completamente.
Fiquei alguns meses com casinhos via internet, nada real, até que isso virou chato, bobo, era sempre a mesma coisa, eu me travestia, fazia o ritual com meus amores de internet, me despia devagar, fazia o que eles pediam para mim, até chegarmos ao orgasmo, e era isso. Resolvi que queria ter alguém.
Fiz algumas pesquisas e achei muitos lugares que pareciam legais e tudo mais, mas tive certo receio, ainda mais por não ter nenhuma companhia para ir. Resolvi tentar ir sozinho, e ficar em um canto, assistindo o movimento. Coloquei uma calça jeans, uma camiseta branca, um tênis e fui. Assim que cheguei no bar, escolhi o balcão e lá fiquei, assistindo, trocando olhares, bebericando. Acho que quando você se liberta e é feliz, tudo se acerta naturalmente, e se acertou.
Eu estava sentado no balcão quando cruzei com um olhar conhecido, no mesmo momento meu coração quase saiu pela boca, tentei levantar, mas achei que seria pior e chamaria atenção, e decidi ficar parado e olhar para outro lado. Após alguns segundos, ele me chamou pelo apelido da escola ainda, não tinha mais como disfarçar, virei e vi Pietro. Ele estava bem parecido ainda com a última lembrança que eu tinha dele. Ele estava um tanto quanto vívido na minha memória pois eu tinha uma queda enorme por ele, Pietro começou a ficar aficionado por musculação, daí para frente dá para imaginar, eu adolescente, querendo ser uma menina, com alguém na mesma classe, forte, simpático, e eu sabia que ele gostava de meninos.
Ficamos conversando um tempo, ele um pouco incrédulo de me ver ali, no começo tentei negar, dizer que estava por conta de um amigo, mas resolvi falar sobre minha homossexualidade. Ele riu de mim e disse que eu não deveria esconder, que deveria ser eu mesmo, me deu o maior apoio, e a conversa fluiu maravilho-samente bem. No fim da noite, combinamos de ir jantar no dia seguinte. Fomos.
Havíamos combinado às 20h00 em um restaurante perto de minha casa, e lá nos encontramos. Jantamos normalmente, a mesma conversa fácil, fluindo. Ficamos um tempo conversando e bebendo, eu o sentia me olhando muito, reparando cada movimento, fazia de tudo para me tocar. Eu também estava provocando, respondendo aos olhares e toques. No meio da conversa, Pietro perguntou se eu não queria dar uma volta, ir para outro lugar, eu lhe disse que meu apartamento era ali perto e que, se quisesse, poderíamos ir. Ele topou e fomos. Lá, ficamos mais à vontade, tomamos algumas taças de vinho, e continuamos nos provocando. Eu estava um pouco eufórico, pela situação, pelo vinho, por me sentir tão relaxado com alguém, eu respondia aos toques dele, ele foi se aproximando e tentou me beijar. Eu quase deixei, mas hesitei, e fui para trás. Ele ficou um pouco desconcertado, pediu desculpas, e eu pedi para, antes de qualquer coisa, ele me deixasse explicar. Ele concordou e comecei a contar minha história, desde criança, a adolescência, o início de minha fase adulta com algumas experiências, e o abandono de quem eu realmente sou, bem como o retorno a quem realmente sou. Ele escutou tudo, sem me interromper, e quando terminei, ele simplesmente percebeu que eu queria dizer mais, e me perguntou se era tudo, se não havia mais nada escondido. Eu me derreti, hesitei, mas contei. Disse-lhe que minha maior fantasia era ser uma menina, me vestir como, ser tratado, ou tratada como, e ser possuída por alguém. Contei isso tudo com um sentimento quase de agonia, e fui me sentindo melhor conforme chegava ao final. Pietro ficou me olhando, boquiaberto, parecia que não acreditava, e me perguntou se eu queria realizar com ele essa fantasia. Nisso eu fiquei boquiaberto, e disse que sim, quando ele quisesse, eu topava, e na mesma hora ele me retrucou e disse para eu ir me vestir, que ele iria me esperar. Meu coração palpitava, eu fiquei vermelho, tremia, suava frio, não conseguia acreditar, um misto de felicidade, excitação e medo me tomou. Pedi para ele esperar e fui me trocar.
Tomei uma ducha rápida, verifiquei minha depilação (desde que me depilei a primeira vez, sempre deixei em dia minha depilação completa), passei um hidratante, me maquiei, coloquei minha calcinha branca, fio-dental, vesti um vestido branco, um pouco soltinho, coloquei um salto preto e me olhei no espelho, estava maravilhosa, e fui para a sala, onde Pietro me esperava.
Ele estava sentado no sofá, eu parei na frente dele, e perguntei o que achava, ele não me respondeu, ficou me olhando, eu me girei para que ele visse tudo, Pietro levantou, me segurou em seus braços e disse que eu estava deliciosa. Na hora me derreti toda, ele percebeu e me abraçou forte, começou a beijar meu pescoço, eu inteira arrepiada, entregue, foi subindo com aqueles lábios macios e me beijou, fortemente. Ele passava a mão em minha bundinha, elogiou como eu estava lisa, e passava a mão em mim toda. Em seguida, ele sentou no sofá novamente e pediu para que eu tirasse o vestido, para ele me ver, eu o fiz, bem devagar, enquanto me despia, ele colocava seu pinto para fora, e começava a se masturbar me olhando. Foi a primeira vez que alguém fazia isso ao vivo para mim, o que me excitou de uma maneira que não imaginava! Ele me olhava com muito desejo, e eu de volta. Ajoelhei na frente dele, e fui engatinhando até ele, até chegar em seu pinto e comecei a acaricia-lo, bem lentamente, e Pietro me pediu que eu fizesse bom uso do batom vermelho que estava usando, não hesitei e comecei a chupá-lo, fazia com gosto, era a primeira vez que fazia sem ter pago alguém, era diferente, sentia ele pulsando na minha boca, e isto me dava cada vez mais tesão. Lambia de cima a baixo, lambia e acariciava seu saco, lembrei de uma travesti que me disse para deixar minha saliva trabalhar, e o fiz, babei ele inteiro, e ele cada vez mais duro e pulsante. Ele me disse que não estava aguentando, eu somente respondi que ele não segurasse, pedi que enchesse minha boca, eu estava louca para isso, nunca havia experimentado mas sempre tive um tesão enorme especificamente por gozadas. Não demorou muito e chegou o momento, Pietro segurou minha cabeça, eu deixei minha boca o mais apertada possível em volta de seu pinto, e os jatos quentes encheram minha boca toda, um gosto adocicado tomou conta, achei aquilo incrivelmente saboroso, continuei chupando quando ele me soltou, e a aos poucos fui engolindo tudo. Quando parei, ele me olhou e disse que agora seria a hora de eu sentir prazer, me deitou no sofá, tirou minha calcinha, e começou a lamber meu cuzinho, falando algumas safadezas, o que me deixava louca. Ele pegou o lubrificante e começou a passar em mim, colocava um ou dois dedos dentro, tirava, quando sentiu que estava relaxada, começou a passar um pouco de lubrificante em seu pinto, que já estava duro novamente. Pedi que fosse com carinho, ele correspondeu com um sorriso e afirmou que eu sentiria muito prazer, se posicionou e começou a colocar bem devagar. Colocava um pouco e tirava, eu virava os olhos de ver e senti-lo fazendo isto, aos poucos todo aquele pinto foi entrando, e eu me acostumando cada vez mais. Pietro começou a intensificar os movimentos, e eu correspondendo, rebolando o possível. Ele me segurava pelo quadril, e enfiava com gosto, e me elogiava, e gemia e eu respondia, que era dele, e queria ser possuída por ele. Logo ele sentou no sofá de novo e eu fui por cima dele, sentei e senti ele entrando inteiro em mim, sentia seu saco em minha bundinha, e comecei a cavalgar, me sentia poderosa, cavalgando nele! Depois ele se levantou, comigo agarrada nele, e me colocou de quatro, achei que ele fosse por logo em seguida mas ficou olhando, pediu para eu empinar minha bundinha, disse que eu estava arrebentada, e que estava maravilhosa, eu respondi que era para ele se deliciar o quanto quisesse, só pararia quando ele quisesse. Sem titubear, ele voltou para dentro de mim, e desta vez mais forte. Segurou meu quadril e estocava cada vez mais forte, dizia que eu era a menina dele, e iria me fazer menina, eu estava louca, gemia, meu corpo tremia de prazer, quando disse que iria gozar, ele disse que era isso que ele queria ver. Gozei muito, não parava, eu estava até com uma sensação de dormência no corpo, de tanto prazer, amoleci toda, e ele, me percebendo mole, aproveitou e me segurou mais forte e continuou, eu pedia para ele não parar, e que queria vê-lo gozar de novo, e que queria no meu rosto, na minha boca, queria sentir aquele gosto maravilhoso novamente. Ele continuou por um tempo e pediu que eu ajoelhasse na frente dele e abrisse minha boca, o que fiz de pronto, estava ajoelhada esperando meu homem me lambuzar, e pedia que me lambuzasse. Ele o fez, conforme eu pedi, sentia aquele líquido quente, cheiroso e saboroso em minhas bochechas, queixo e boca, ele colocou seu pinto em minha boca e eu chupei, ele o usou para trazer o que havia caído fora de minha boca, para que eu engolisse, e tentei não desperdiçar nada!
Sentamos no sofá, deitei em seu peito, suado, com cheiro de sexo, e adormecemos. Quando acordamos, Pietro me disse que precisava ir embora, descansar um pouco pois trabalharia em casa no dia seguinte. Acompanhei-o até a porta, usando somente meu salto alto, ele me beijou e disse que queria repetir, eu respondi que era só ele me falar quando, e que, de agora em diante, ele me teria quando quisesse, ele sorriu maliciosamente e partiu.
Minha realização estava completa! Eu estava com uma felicidade imensa! Arrumei a casa e tomei um banho. Quando fui me deitar para descansar, fiz de tudo para sonhar com aquela noite maravilhosa. Não sei se sonhei, mas sei que acordei me sentindo extremamente bem!

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